A força do empreendedorismo feminino.

Você sabia que no Brasil, a proporção de mulheres jovens cresce no grupo dos Potenciais Empresários? Segundo estudos do SEBRAE e PNAD, as mulheres estão ultrapassando o marco dos 31% alcançados em 2011, sendo mais específica, hoje somos mais de 7.025.368 mulheres donas do próprio negócio. Isso quer dizer que o cenário empresarial brasileiro está mudando, destacando um pico de 36% de participação relativa das mulheres do Distrito Federal, neste meio. gráfico 1

Esses números podem significar duas coisas: a primeira é que o mercado está aceitando melhor essa nova realidade, e a segunda é que as mulheres estão se sentindo mais aptas e encorajadas a trilharem essa caminhada.

Os índices apontam “empresárias oficiais”. Mas, e as que ainda não estão cadastradas sequer como MEI (micro empreendedor individual)? Falo daquelas que possuem seus negócios a partir se suas cozinhas, ou de sua máquina de costura no meio do quarto, entre tantas outras atividades que muitas de nós desenvolvemos seja para ajudar na renda familiar e até como única fonte de renda da família.  Diante disso afirmo que somos muito mais!

O que importa é que cada vez mais, as oportunidades estão surgindo e até sendo criadas para que o cenário empresarial feminino cresça de maneira orgânica e sustentável.

Mas o que levaria uma mulher a encarar esse universo tido como masculino?  Arriscaria dizer que vai desde o empoderamento feminino, passando pela liberdade de escolha, e chegando às necessidades de sua realidade.

Empoderamento feminino: No cenário atual a busca pela auto aceitação, auto conhecimento e auto realização, que fazem parte do mundo do empoderamento,  tem levado as mulheres a refletir se suas decisões foram baseadas em suas próprias escolhas ou escolhas de outras pessoas, incluindo família e a sociedade como um todo. Aliando isso à era da informação pela qual estamos passando, a luta pelo poder de decisão e acesso à opções variadas, tem se fortalecido, influenciando tanto na vida pessoal quanto profissional.

Liberdade de escolha: A liberdade de escolha está englobada no empoderamento. Visto que a partir dela será possível direcionar sua energia e tempo em algo que realmente faz sentido e condiz com a vida que quer para si. Voltando a falar das empresárias. Parte das mulheres que saíram dos papeis de funcionárias para donas do seu próprio negócio, assim o fizeram por não se sentirem respeitadas, e realizadas nos papeis que desempenhavam. E muitas vezes quando o papel é invertido elas se preocupam em disponibilizar uma ambiente e relacionamento condizente com as necessidades de seus colaboradores.

Necessidades: Dentro dessa parcela de mulheres empresárias, estão as mulheres mães! Dessa forma temos uma onda, que só tem ganhado força. Estou falando do empreendedorismo materno.  A maternidade além de mudar a rotina, em muitas mães ela desperta necessidades que muitas vezes não são identificadas antes do bebê chegar. Conciliar o trabalho atual com a nova realidade está no topo dessas necessidades. E então iniciam a saída do papel de funcionária, e saem em busca de mais tempo e qualidade de vida como empresárias.

A maternidade foi apenas uma necessidade citada, embora saibamos da existência de tantas outras. E que apesar da aceitação das mulheres nesse cenário, os obstáculos não são pequenos, exigem decisão e acima de tudo dedicação. Se você se identificou com o texto, quero que você sinta meu abraço forte e saiba que estamos nessa realidade juntas.

Grande beijo.

Joyce Rodrigues

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